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Not�cia - 24/05/2017 - Admissões voltam e país cria 59,8 mil novas vagas em abril 24/05/2017 - Admissões voltam e país cria 59,8 mil novas vagas em abril

O mercado de trabalho formal voltou a admitir em abril. Depois da abertura de 35,6 mil vagas em fevereiro – a primeira alta em 26 meses -, o país, que tinha registrado um março negativo, gerou 59,8 mil empregos. No mesmo mês de 2016, foram cortados 62,4 mil postos com carteira. Com exceção da construção civil, todos os setores acompanhados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) contrataram mais do que demitiram.

O dado reforça o cenário de recuperação que a trajetória do indicador acumulado em 12 meses vem desenhando desde o ano passado. Nesse caso, o ponto de inflexão foi há um ano – em março de 2016, o saldo negativo atingiu o fundo do poço, com 1,88 milhão de vagas perdidas, e, desde então, vem se distanciando dessa marca.

Nos 12 meses encerrados em abril, o país somou 994,5 mil postos de trabalho cortados na série sem ajuste, que considera apenas informações enviadas ao Ministério do Trabalho dentro do prazo.

O comércio e os serviços já sentem os efeitos positivos da desaceleração da inflação sobre a renda, diz o economista Fabio Romão, da LCA Consultores. No mês passado, o primeiro gerou 5,3 mil postos de trabalho com carteira assinada, depois de fechar 30,5 mil em abril do ano passado. Já os serviços criaram 24,7 mil novas vagas, contra 9,9 mil demissões líquidas em abril de 2016.

O desempenho, ele diz, foi a principal surpresa positiva da divulgação do Caged. Os 59,8 mil postos de trabalho abertos no mês passado no país são mais do que o dobro do esperado pela consultoria, 20,4 mil. “A melhora nos serviços e no comércio está em linha com os ganhos reais crescentes da renda real via desaceleração da inflação”.

Ele destaca os saldos positivos de dois ramos dos serviços bastante ligados à dinâmica da renda – o de comércio e administração de imóveis e serviços técnicos e o de alojamento e alimentação, que abriram 2 mil e 2,7 mil postos no período, respectivamente, depois de cortarem quase 12 mil cada um no mesmo mês de 2016.

Entre maio do ano passado e abril deste ano, o Índice Nacional Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses cedeu mais de cinco pontos percentuais, de 9,28% para 4,08%. A renda média real medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, por sua vez, voltou a crescer em dezembro, depois de 14 meses consecutivos de retração, e em abril registrou o quarto aumento consecutivo, de 2,5% sobre igual período do ano anterior.

“A queda dos juros também ajuda. Facilita o pagamento de dívidas e abre espaço no orçamento das famílias”, acrescenta Bruno Ottoni, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), que estimava geração total de 80 mil postos formais no período. Ele chama atenção para a abertura de 14,6 mil vagas no setor agropecuário, resultado expressivo mesmo após o fim do primeiro trimestre, para quando se esperava o principal efeito positivo da supersafra sobre a economia.

As 13,7 mil contratações da indústria – o terceiro saldo positivo em quatro meses -, afirma Romão, da LCA, são consistentes com o cenário de retomada gradual do emprego no setor. Em abril do ano passado, a indústria de transformação fechou 15,9 mil postos.

“Mesmo os segmentos que demitiram, como o mecânico e a metalúrgico, tiveram desempenho bem menos negativo do que em abril de 2016”. O ramo metalúrgico eliminou 1,2 mil postos, contra 4,5 mil no mesmo intervalo do ano passado. O mecânico cortou 1,9 mil, depois de perder 4,6 mil funcionários em abril do ano passado.

Ottoni, do Ibre, lembra que abril é um período em geral favorável para as admissões. Entre 2002 e 2014, o saldo para o mês foi sempre maior do que 100 mil, chegando a 305,1 mil vagas abertas em abril de 2010. Descontada a sazonalidade positiva, calcula o economista, o resultado divulgado ontem é negativo em 36 mil. “Mas há dois anos não tínhamos número positivo em abril. O dado sinaliza que estamos nos aproximando da normalidade”, avalia.

Diante da recuperação lenta e gradual do mercado de trabalho, ele espera, na série dessazonalizada, resultados mais próximos de zero nos próximos meses e os primeiros números positivos no fim de 2017. As estimativas para maio e para o ano ainda não haviam sido fechadas.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, comemorou o dado positivo e afirmou que a retomada do emprego na construção civil – único setor a fechar vagas em abril, 1,8 mil – ocorrerá no segundo semestre. “Deve acontecer com a retomada de obras. Todo o processo para uma obra pública dura seis meses e, por isso, espero um segundo semestre melhor”, declarou. O discurso foi reforçado pelo coordenador-geral de estatística do trabalho, Mario Magalhães, que disse já haver contratações nas obras de ferrovias e rodovias. “O que falta recuperar é o ramo de resistências e edifícios”.

Na saída de reunião com o presidente Temer, Eduardo Eugênio Gouvêa, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), afirmou que a geração de emprego que vem sendo esboçada pelo mercado formal como um todo pode acelerar o ritmo com a ajuda das reformas que estão sendo discutidas no Congresso. “Quanto mais cedo forem aprovadas, mais rapidamente o Brasil retoma o crescimento e, portanto, os empregos”.

Fonte: Valor Econômico




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